As terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa são divididas em Cinco Pilares. Com história aproximada de cinco mil anos, os saberes, paradigmas, racionalidades e seus Pilares Tradicionais, são baseados única e exclusivamente em uma literatura milenar clássica, extensa e específica em Medicina Tradicional Chinesa.
A partir dessa Literatura, considera-se todas as definições e métodos para a determinação de padrões de desequilíbrio energético do paciente (padrões de desarmonia) – 辨证 “biànzhèng” e, com isso, elabora-se o procedimento terapêutico – 论治 “lùnzhì”, onde poderá ser usada uma ou mais técnicas/métodos para a harmonização energética.
Os Pilares Tradicionais, métodos e técnicas estão relacionadas abaixo:
É a principal terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa aplicada na China e que cada vez mais está sendo inserida no ocidente. Consiste na utilização de uma grande variedade de substâncias (vegetais, animais e minerais), que, de acordo com cada caso, pode ser recomendada na forma industrializada, também chamado de medicamento “patenteado” ou previamente preparado (中成药 “zhōngchéngyào”). Neste caso as substâncias e dosagens são fixas. Outra forma de recomendação é específica para cada paciente/cliente, os decoctos (汤药 “tāngyào”), que possibilita a individualização das substâncias e dosagens. Os objetivos da fitoterapia são tratar doenças, prevenir e promover a saúde.
O medicamento chinês possui diversas formas de apresentação e administração: glóbulos (丸 “wán”), pó (散 “sàn”), creme ou pomada (膏 “gāo”), álcool ou vinho (酒 “jiǔ”), tabletes (锭 “dìng”), grânulos (冲剂 “chōngjì”), comprimidos (片剂 “piànjì”), infiltrações (注射液 “zhùshèyè”), cápsula (胶囊 “jiāonáng”), etc.
No Brasil a fitoterapia brasileira e os florais são colocados dentro deste grupo no intuito de substituição e adequação para a situação local. Muitas substâncias da MTC não estão presentes em nosso bioma e as ervas medicinais brasileiras também compõem as formulações.